terça-feira, 15 de julho de 2008

No despertar de Poseidon

Abros os olhos. Vejo o tempo em minha frente. Corro desesperado mas nunca consigo alcançá-lo.
Ele sempre estará em minha frente. Impedindo uma vida imortal.
Tempo, o maior assassino que poderá existir.
Assassina vidas, culturas e lembranças.
Até mesmo o amor é capaz de assassinar.

Tempo, o senhor do mundo. O grande Deus.

No despertar de Poseidon, onde meus devaneios teriam algum sentido.
Onde os pensamentos ecoariam pela eternidade.
Onde imagino a minha utopia.
Econtrar a eternidade.
Talvez após o fim ela exista.
Não no céu, nem no inferno.
Mas na própria vida. Nos nossos anseios, medos, paixões e vaidades.
Será que viver é um ciclo eterno?

Talvez eu não queira saber a resposta.
A imortalidade poderá ser o fim da vida.

Fim



Devaneios insaciáveis de uma mente sem fim ---- Assiris
 
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